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domingo, 20 de março de 2011
posted at 09:11

As festas mais legais e divertidas que eu já fui quase sempre começavam antes mesmo de sair de casa. Isso porque um dos momentos mais gostosos da noite era quando chamava minhas amigas para nos arrumarmos juntas, e no pacote incluía-se muita risada e uma boa prévia se a noite seria boa ou ruim. Aquela sensação maravilhosa de que a grande magia da noite já estava acontecendo ali, junto com elas.

Pode parecer até meio piegas, mas só quem já compartilhou desses momentos entende do que eu estou falando. Acho que talvez por isso - e por todos os motivos óbvios – eu achei esse editorial da Vogue Alemanha de fevereiro tão lindo.  Eu queria ter falado dele já há algum tempo aqui, desde quando essa belezinha de revista – com capa linda da Milla Jovovich – veio parar nas minhas mãos, mas com um turbilhão de coisas que aconteceram ultimamente só consegui vir agora. De qualquer forma espero que esse seja o último post por aqui, já que se tudo der certo esse blog aqui ganha cara e endereço novo logo logo.

Mas vamos as fotos, já que tanto glam assim, nas roupas, na maquiagem, na vibe anos 70 e na leveza dos tecidos, só me faz querer dizer: Arrasem, meninas!


O editorial chama NIght Fever, algo como Embalos da Noite, e traz as lindas Ieva Laguna e Ilva Hetmann sob as lentes de Sebastian Kim. Achei que essa aura de anos 70 foi super bem traduzida nas fotos, até porque estão aí vários “clichês” dessa década, que dependendo de como colocados podem se transformar em fotos mais do mesmo, num editorial que respira anos 70 como tantos outros. Mas é aí que eu me surpreendo porque tudo está aí - desde as roupas coloridas, esvoaçantes e chamativas, até as flores no cabelo, os óculos gigantescos e os cabelos ondulados, volumosos e ‘joga de lado que ele já fica lindo’ -  e, mesmo com tudo isso, com todas essas referências, não me parece batido, não é uma foto que eu veja e pense: “ai, mas de novo isso?!”. E acho que o legal de editoriais – e não só editoriais, isso vale pra textos ou o quer que seja – é que se aquilo já foi feito over and over again, não quer dizer mais que não possa ser feito, apenas depende de como você vai fazer pra aquilo não cair no senso comum. E é aí, na originalidade, que as coisas funcionam.

Eu adorei que nessa primeira foto elas aparecem só de calcinha sem chamar a atenção pro fato. Porque cansei de ver editoriais em que se a modelo tá com uma “roupa a menos” e o foco vai pra isso, sendo que a história – no caso elas estão se arrumando pra festa, então mais do que natural uma cena assim – fica em segundo plano. 



Com o cabelo preso, a gente percebe como tudo é forte e impactante na foto: a roupa brilhante, o lábio vermelho-vinho e esse olho todo esfumaçado que salta e chama tanta atenção quanto a roupa.


Tecidos que se misturam, que se entrelaçam, que viram um só, que deslizam...


E quem disse que só de roupas coloridas e fortes vivem os anos 70? Eu acho que é exatamente uma foto assim, com roupas mais claras, que equilibram o editorial. E eu só tenho a dizer que uma roupa com caimento assim é uma roupa que não precisa de explicações.




Linda, linda. Essa foto me inspira. Desde a cor do sofá até esse cabelo que quase tem vida própria. Só fico triste porque a sandália fica em segundo plano, e nunca achei que o que vai sob os pés seja menos importante para o conjunto. Ao contrário... Aliás, em apenas duas fotos conseguimos ver o que está nos pés das modelos.






As roupas e acessórios usados no editorial misturam marcas e acessórios como Marc Jacobs, Bottega Veneta, Louis Vuitton, J. Max Mara, Fendi, Giorgio Armani, Dries Van Noten e Emiliio Pucci, só para citar alguns.

O style fica por conta de Katie Mossnan.


Vontade de sair e cair na night.

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